O Oscar vai para…
Noite de Oscares, estatueta perniciosa entregue em prol da Sétima Arte, subjacente a Fellatio para lá da cinefilia… uma mera figuração de um plástico interesse.
Em Portugal o Óscar vai para a classe política,que nos sustenta em prol de uma democracia, onde Homens se governam a si mesmos com o estatuto de impressionar o mundo.
O Zé cada vez mais povinho, entrelaça-se na sua redundância de restaurar o processo democrático, enviusado por actores de filmes B e fracos argumentos, cinzenta é a nossa fotografia.
A realização não impressiona, um ciclo vicioso, interesses e favores, hipnotizando a urbe, entre aMEO e migalhas.
Protagonistas revezam-se, entre o poder e a oposição, 42 anos de Abril e a sequela não têm novos talentos (Mortáguas e Moreiras desta vida não são renovação, são contração umbilical de elementos).
Peca-se pela falta de argumento original, viramos, contraímos, balbuciamos entre copos a devassa da nação, mas viramos a bobine e projectamos o mesmo cinzento Portugal.
Na Cinemateca, quarta-feira passa IN LonelyPlace (Matar ou Não Matar), com o brutal Humphrey na pele de um individuo solitário, filme de 1950, mas que se isola em clave maior nos tempos de hoje, onde as pessoas se amordaçam nas redes socias, TV’s e em mantinhas, pois está frio.
Don Filipe Tiburcio
0 comments :
Enviar um comentário