Brincando à democracia


Brincando à democracia



Merece QB uma visita ao hemiciclo da Assembleia da República, 230 seres bradam perante as suas cores, atitudes e desejos; é uma viagem sideral ao vazio.


Aglomeram – se burgueses, crentes, liberais, socialistas… um turbilhão arquitectónico que carpe dor perante tais actores, filosofando odores que desmerecem a consideração dos demais. 


Não se pode falar de amor nesta casa, amantes castrados, dependentes dos seus anseios, representando o seu ego em nome do povo, não para o iluminar mas para o sodomizar.


As graças, as redundâncias, as horas que não passam para ir jantar ao XL, a vida vai para estes, a vida desdém para nós.


Antes uma ida ao Peep Show, pois existem ondas de ternura e um sorriso arregaçado envolve-nos até o tempo acabar, dirá O leitor. Subscrevo, mas temos que impor a nossa presença neste cadafalso


Curvo – me perante a minha ineptidão de tomar em palavras algo para crivar nesta minha crónica, moralmente o “Not So Cool” teria que escancarar este tema, vislumbrando algo bom, uff


Recebam esta crónica do nada, pois ela não tem nome, é tormentoso querer ser feliz num país que não toma as rédeas do seu destino, deixando-o à bolina de uns quantos que nos tomam por Patos. 


Don Filipe Tibúrcio


 

 

 

 

 

 


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