Lisboa está como Janeiro. Longa, entristecida, húmida e não pelo gesto de um amante.
O spotlight do fim semana é as eleições, 10 indivíduos sem qualidade, um tem que saltar para Belém, nas palhas estendido vai cavando mais a fossa de Portugal.
Manifesto o meu marasmo, como Janeiro, estou castrado de vontade, as eleições que se lixem…estou focado na nobreza do meu pensamento, mas na inaptidão das minhas acções.
Amedrontamos a nossa era, está frio, fiquemos em casa entre o Urso de Peluche e o Tinder, ressacando o trabalho das 9 às 18.
Mulheres contam que estão sós, homens pela noite tropeçam em garrafas de vintém, e, tudo se resolvia com uma boa noite de sexo, mas empatar está nas cogitações dos imbecis.
Nas urnas tentaremos desempatar, mas como na vida, o pessoal gosta de procriar mas ninguém o saca para fora.
No fundo todos queremos ser ditadores, mas gostamos de brincar à fraternidade, democracias e gente de bem.
Assenta que nem uma luva aos que nos consomem a esperança, mas o branco e o nulo são protecção para crianças indesejadas.
Don Filipe Tiburcio
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