A propósito da quadra natalícia, não venho por este meio acicatar o peão, o que não sente, o que deturpa a vida em tons robóticos de acções, antes venho abordar e polvilhar de uma forma docinha uma visita à Saudade.
Museu do Fado, que por todas as tonalidades, estrutura e antologia sorri nas minhas preferências museológicas.
Daí vemos o rio, quiçá o Natal, os compositores, os pregões fundidos de uma Portugalidade, uma Alfama arreganhada para a contemplação do que nos tolda como povo.
No seu regaço medita a história dos grandes da arte, abraçando democraticamente estas novas criações que apanham boleia do passado vogando o brilho e purpurina cor-de-rosa.
O trilho que nos espera ao viajar pelo Museu, eleva o nosso espírito e arrepia a nossa alma, não só pelo brilhante acervo, mas pela dinâmica da visita, que não se torna um simples tick cultural.
A compaixão que por vezes definha em alguns acervos e espólios mal conservados, que nos arrepia pelas incertezas e imprecisões, não tem lugar neste Fado. Que bom seria que todos bordassem a excelência na matéria como o Museu do Fado.
A visitar…
Don Filipe Tiburcio
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