The Lobster
“Lobster”, um filme que revela um interesse para lá do superficial… não é uma obra-prima, mas desdenha deste abismo social que nos tomam por certo.
As demandas conjugais e as procriações imperativas, castram o livre arbítrio que faz de nós um ser original e único, como o ADN nos crê.
Traçamos a medida da guilhotina deste o primeiro suspiro, comedidos perante o fracasso e a temperança de arriscar.
O Amor não tem lugar, em pé introduzimos volúpias indesejadas, brotando ressacas que dinamitamos como a panaceia do despertar para a vida de segunda-feira.
Indigentes esburacados estão destinados a ser entulho e ignorados pelos números, as pessoas deixam de ter nomes, a humanização é algo do passado…até o sexo tem hora e lugar certo.
A lagosta vive para lá de 100 anos e permanece todo o ano fértil, nunca pensei que ser lagosta pudesse ser algo interessante, gosto delas na panela acompanhadas com um Verde de bom-tom.
A vocês, vejam o “Lobster”, rebobinem a vida, tenham pressa de viver, e caguem-se nas pintelhices que vos querem vender em promoções de fim de estação.
Don Filipe Tiburcio
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